Escolher um trabalho com salário variável, normalmente nos dá muita liberdade. Mas a liberdade tem um preço que nem sempre está na apólice: a incerteza do dia 5.
Diferente do CLT, que sabe exatamente quanto cai na conta, o seu “salário” depende da sua performance, da renovação daquele contrato ou do fechamento daquele grande consórcio. Você se torna um empreendedor. E todo empreendedor precisa, antes de vender, saber gerir.
Para você não viver na montanha-russa emocional entre a “comissão gorda” e o mês parado, separamos três pilares de gestão para quem não tem salário fixo.
1. Pare de “chutar” o seu Custo de Vida:
O erro número um é misturar a conta física com a jurídica. Você sabe exatamente quanto custa você (e sua família) por 30 dias? Não estamos falando de cortar o cafezinho, mas de ter clareza.
Liste todas as despesas fixas (aluguel, escola, luz) e faça uma média das variáveis dos últimos 6 meses. Esse número é o seu “Ponto de Equilíbrio”. Se você não conhecer, qualquer comissão parece lucro, quando na verdade pode ser fechamento de contas.
2. Defina o seu “Salário Fictício” (Pró-labore):
Aqui está o segredo dos grandes gestores de carteira: você precisa se pagar um salário fixo, mesmo ganhando de forma variável. Como funciona? Se o seu custo de vida é R$ 5.000, esse é o seu salário fixo.
Se em um mês você tirar R$ 12.000 de comissão, você não “ganhou” R$ 12.000. Você ganhou seu salário de R$ 5.000 e a sua “empresa” (você PJ) lucrou R$ 7.000. Ter essa disciplina mental evita que você aumente seu padrão de vida em meses bons e sofra nos ruins.
E se você empresa resolver te pagar um “bônus” tudo bem. Mas não se esqueça de considerar todas as variáveis e não deixar isso se tornar uma regra!
3. A estratégia da “Vaca Gorda” para os meses de “Vaca Magra”:
No mercadoa sazonalidade é real. Dezembro pode ser ótimo, janeiro nem tanto. O que fazer com o excedente?
Em um mês bom, o seu excedente deve ir para o seu Caixa de Segurança. O objetivo é ter de 3 a 6 meses do seu “Salário Fictício” guardados. Isso te dá poder de negociação.
Você deixa de vender pelo desespero da conta de luz e passa a vender com estratégia, buscando os melhores clientes.
Gerir a própria carteira exige mais do que técnica de vendas; exige inteligência financeira. Na Mountpay, entendemos que o corretor precisa de ferramentas que organizem esse fluxo, e não apenas de uma conta digital comum.
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